Um novo detalhe sobre o escândalo envolvendo o cantor Michael Jackson foi divulgado pelo site TMZ nesta terça-feira (2). No domingo (30), o jornal inglês Sunday People mostrou investigações secretas do FBI, que comprovam que o rei do pop, falecido em 2009, teria gasto até US$ 35 milhões para silenciar 24 vitimas menores de idade de abuso sexual.
Uma delas, o dançarino Wade Robson, contou em depoimento para a polícia que Michael Jackson possuia até um alarme no corredor de sua mansão para avisar quando alguém estivesse há 10 metros de seu quarto. O músico também mantinha um aviso de “não perturbe” pendurado na porta.
Michael Jackson (Foto: Getty Images)
Hoje com 30 anos, Wade afirmou ter sido abusado inúmeras vezes por Jackson aos 7. No depoimento prestado em Los Angeles, o dançarino disse que o cantor gostava de dormir na mesma cama, e que o obrigava a assistir a filmes pornográficos. Wade Robson ainda contou que o cantor pedia segredo, já que “ninguém poderia entender este tipo de amor”. Os casos teriam acontecido em 1990. Segundo Wade, muitas vezes, sua irmã, Chantal, dormia no mesmo quarto na ocasião.
As investigações do FBI, iniciadas em 1993 pelo investigador particular Anthony Pellicano, dão o nome de 17 jovens – entre eles 5 atores mirins e 2 dançarinos – que teriam sido abusados por Jackson. Entre as crianças abusadas, ainda teria o filho de um conhecido roteirista de Hollywood e um europeu. Alguns nomes não foram divulgados no relatório.
Ironicamente, as investigações foram abertas pelo próprio Michael Jackson, que contratou o investigador Anthony Pellicano para limpar seu nome na imprensa em 1993, quando o primeiro escândalo de abuso sexual tomou conta das manchetes internacionais. O caso ficou famoso na imprensa. O pai de Jordan Chandler, na época com 13 anos, denunciou publicamente o astro pop por ter abusado seu filho. Especula-se que a família tenha recebido do cantor US$ 20 milhões para retirar o processo da justiça.
O atual investigador do FBI responsável pelo caso não divulga sua identidade, mas afirma que nunca viu um caso com tantas vítimas. “Os arquivos mostram que, pelo menos, 20 crianças receberam pagamentos para ficarem quietas. Somados, os valores chegam a US$ 35 milhões. [O coreógrafo] Wade Robson foi identificado como uma das vitimas, mas muitos outros foram pagos para não falar nada.”






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